Duração: Junho 2018 – Presente

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O projeto

 

No contexto português, 7 mil beatas por minuto são atiradas ao chão devido às práticas enraizadas e socialmente aceites de assim descartar esses resíduos tóxicos. As beatas contêm mais de 4700 compostos nocivos filtrados, e são compostas por microplásticos e celulose. Dado o seu leve peso, as beatas são transportadas pela água da chuva e cursos de água até ao mar, sendo hoje um dos itens que mais contribuem para a poluição dos oceanos e zonas costeiras. Os efeitos cumulativos são significativos, uma vez que são produzidos 11 milhões de cigarros por minuto mundialmente a custo de uma pegada ecológica elevadíssima.

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Em Junho de 2018, organizámos a nossa primeira ação de recolha de beatas em Albergaria-a-Velha e, em 30 minutos com 14 voluntários, recolheram-se 2592 beatas. Desde então foram realizadas mais 14 ações e ao longo deste ano e meio já envolvemos 1055 voluntários e recolhemos mais de 200.000 beatas. Depois de recolhidos, entregamos estes resíduos a associações ou empresas que os reciclam (como é o caso do Laboratório da Paisagem em Guimarães) ou os reaproveitam para fazer peças artísticas de sensibilização ambiental (como a Associação 10 Milhões na Berma da Estrada).

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A maior ação de recolha de beatas que já realizámos foi no dia 20 de maio de 2019 quando nos juntámos aos alunos dos 7º e 10º anos da Escola Secundária José Estevão, em Aveiro. Durante uma hora, em toda a cidade de Aveiro, 600 pessoas (alunos, professores e voluntários) recolheram 87299 beatas. Esta iniciativa contou também com o apoio e parceria da Rede Biataki, do Núcleo de Estudantes de Biologia - AAUAv, iniciativa Sê Humano e do Núcleo de Cinema e Fotografia - AAUAv.

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Se quiser organizar uma recolha de beatas e precisar de apoio ou parceria pode contactar pelo geral.bioliving@gmail.com.

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